16 setembro 2006

Sumo

Ontem os professores da KAI Japanese School leveram-nos para ver ao vivo a final do compeonato de Outono de Sumo — o desporto nacional do Japão.

Antes, fomos almoçar a mesma comida que os lutadores de Sumo comem — chankonabe — um pote quente com uma calda de vegetais, carne, e massa udon. Estava delicioso. E talvez por a temperatura ambiente ter finalmente baixado, ou inspirado no invejável físico dos lutadores de Sumo, não só recuperei o meu apetite, como tive um ataque de fome: comi até não sobrar comida no meu pote, nem no pote ao lado. Gochisousama deshita — a frase dita no Japão quando se comeu com satisfação!

Depois os professores explicaram-nos (de forma encenada!) as principas técnicas de Sumo (cortesia do Daan que gravou esta divertida explicação).

O espetaćulo desenrolou-se na arena de Sumo em Ryougoku.

O espetáculo propriamente dito foi uma surpresa (nunca tinha visto uma luta de Sumo). Cada luta é precedida por um longo ritual de apresentação, levantamento de pernas, manifestação de força, que dura cerca 5 minutos. A luta propriamente dura geralmente 10 a 15 segundos e é decisiva — não há segundo round ou algo parecido. Esta assimetria é no mínimo estranha para nós, mas deriva de conceitos profundamente enraizados na cultura Japonesa, nomeadamente o conceito de Wa — que simboliza a procura da harmonia, paz, e balanço — valores que os Japoneses valorizam mais do que meramente a obtenção de gratificação imediata.

No final das duas horas que duraram os vários combates a opinião dos europeus era unânime: a luta de sumo é fascinamente, e as técnicas usadas surpreendentes, mas o tempo de espera... é insuportável (especialmente para quem dorme pouco) ZZZzzz :P